quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uma lesão séria! E agora? - Não posso ter pressa!




Mais do que nunca preciso tomar consciência disso. Vejamos porquê. Feita a ressonância o diagnóstico é, no mínimo, pernóstico: alterações degenerativas na minha "SÍNFESE PÚBICA" além de outros problemas na "BURSA TROCANTÉRIA". Claro, fui correndo para o Google e, qual não foi a minha surpresa - na sínfese os problemas acontecem sobretudo em mulheres grávidas, já a bursa costuma ser um problema para mulheres entre 40 e 60 anos! Vai entender!
O fato é que há pelo menos um mês, principalmente ao acordar (ou depois de algum tempo imóvel), sinto uma dor intensa na altura do glúteo direito, dor esta que não é sensivel a um toque, por exemplo, ainda que intenso sobre o mesmo - ela é interna e se manifesta ao movimentar o quadril. Duas opções agora, se me apresentam:
-parar com tudo e, para me convencer melhor, resgatar todos aqueles comentários que ouço há alguns anos, do tipo: "que coragem - se levantar às 6 da manhã de um domingo pra correr",ou "onde se viu correr por 3 horas" ou ainda "um absurdo ficar correndo debaixo de chuva" - Seria muito fácil fazer minhas, todas essas crenças e "pendurar as chuteiras, digo o tênis". Ou,
-começar um lento processo de recuperação, até poder voltar a correr as mesmas distâncias semanais de antes e, claro, voltar a correr uma maratona.
No momento que o ortopedista me afirmou que não se tratava de nada grave mas que precisaria fazer algo diferente, eu acabava de adotar esta segunda opção.
Não tenho pressa - ao contrário, como disse no início deste Blog, tenho toda a vida à minha frente e vou me consagrar a descobrir tudo que pode ser bom para a minha recuperação, pesquisando, descobrindo, adaptando e adotanto hábitos que possam contribuir para o meu propósito e assim me recolocar novamente em condições de voltar a correr uma maratona.
A partir de hoje vou me transformar em um especialista em "sínfese púbica" e em "bursa trocantérica" e melhor, em fazer com que esses órgãos e/ou substâncias saiam do (meu) noticiário e voltem a desempenhar silenciosa e devotadamente as suas funções e assim, novamente percorrer dezenas, centenas de quilômetros, em corridas de rua, mundo afora!
Além do medicamento de impacto, irei buscar os "nutracêuticos" ou alimentos que funcionam como medicamento, com vistas a recuperar o pleno funcionamento de todas essas e outras partes, indispensáveis para o melhor desempenho possível. Nenhum avião sai do Rio de Janeiro, no piloto automático e chega a Paris sem que o comandante tenha que fazer alguma correção no percurso de quase 11 mil kms!

2 comentários:

  1. Ávila, tive um problema parecido, nesta mesma região...
    Cara, é demorada a recuperação, mas nada desanimador. Dá para treinar e tratar ao mesmo tempo! É preciso algumas mudanças na rotina, como diminuir o volume e intensidade dos treinamentos e adicionar muito alongamento da região afetada. Exercícios de fortalecimento também ajudam! (Claro que um profissional da área poderá te orientar melhor, mas comigo, deu resultado!)

    Se cuida aí!

    Um abraço!
    Kleber RG (atleta CUCA)
    www.maratonacorreria.com

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  2. Valeu Kleber - eu chego lá Abraços

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